terça-feira, 11 de janeiro de 2011

“ Marina” Carlos Ruiz Zafón


“ Em Maio de 1980 desapareci do mundo durante uma semana. No espaço de sete dias e sete noites, ninguém soube do meu paradeiro.” Assim começa “Marina” de Carlos Ruiz Zafón.

Normalmente não escrevo sobre livros, apenas historias soltas que a minha fraca imaginação e os meus devaneios me oferecem em algumas alturas de estranha lucidez.

Mas este livro foi realmente a minha prenda de ano novo de mim para mim.Também eu me perdi na cidade de Barcelona tal como òscar Drei uma das personagens principais desta historia. 

Confesso que também eu chorei e sorri com as  personagens, Zafón escreve como poucos na minha mísera e ingénua opinião. Consegue transportar-nos para um mundo muito próprio e com ele criamos as nossas próprias memorias e recordações.

“Marina”, levou-me pelas ruas de Barcelona, pela ingenuidade e alegria da infância e pela certeza da morte, algo a que nenhum de nos esta impune.

Fez-me lembrar o quanto somos delicados e frágeis, e quanto o mundo de alguns depende de tão pouco. Tal como o Zafón também eu senti que me perdi e me voltei a encontrar ao longo das paginas desta historia, e quando acabei também eu deixei algo para trás, e que isso é algo que nos faz bem…

Para quem quiser tentar perceber  o que escrevi e senti, aconselho a lerem o livro, acho que só assim provavelmente vão entender o porque do meu texto.

Ao escritor que não conheço um OBRIGADO, muito especial pela historia maravilhosa e com um final real.

1 comentário:

Patricia disse...

Só falta então irmos ver com os nossos próprios olhos ... Barcelona!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
:)

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